quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Olhos Vermelhos

Boa noite seres de Engelsblüt, trago nesta noite para vocês um conto muito interessante... apreciem.




Esse sou eu, e essa é minha história, que lhes conto antes de me matar. Seria hilária se não fosse horrenda.
Tudo começou num dia que fui pra um hotel chamado “Palace Stars”, onde já haviam me alertado do desaparecimento de algumas pessoas, mas que nem levei em conta, já que sou  era ateu. Fui lá, e logo quando cheguei fui alertado sobre um ponto: “nunca entrar no quarto número 6”. O dono não me deu muitos detalhes, mas, apenas me alertou sobre isso.

Na mesma noite, minha curiosidade foi logo atiçada, fui até o quarto, e ouvi alguns barulhos. Pensei por um instante que fosse um casal fazendo sexo, mas, quando olhei pela fechadura, não vi nada de diferente, apenas móveis cobertos por um pano branco, mas nada incomum. Voltei a dormir, até ouvir novos barulhos, e ir novamente olhar, mas, de novo, não vi nada.

Na noite seguinte, os barulhos ficaram ainda mais intenso, e não aguentei e fui olhar novamente pela fechadura. Dessa vez, vi uma menina virada para a janela, mas não falava nada. Bati na porta, porém ela não respondia nada. Voltei a dormir, até ouvir barulhos estranhos e verificar novamente pela fechadura. Dessa vez, apenas uma mancha vermelha cobria tudo. Não entendi ao certo, mas acreditei que a menina tivesse posto um lençol vermelho para cobrir a brecha.

No dia de ir embora, perguntei ao dono do hotel sobre o motivo de não podermos entrar no quarto, ele, chamando-me para um lugar mais reservado disse:

– Não dizemos detalhes para que nossos hóspedes não se assustem, mas… Naquele quarto, a vinte anos atrás, uma menina se matou por dizer que um demônio estava a possuindo, e, conta a lenda, que a alma da menina continua possuída, naquele mesmo quarto. Várias pessoas já a viram, por isso não deixamos ninguém entrar lá. Ela tem cabelos longos, e não fala, a única coisa que ela tem de diferente, é que seus olhos são completamente vermelhos.

Saí correndo de lá, e, desde então, me sinto vigiado a todo momento. Não sei ao certo o que fazer, mas vou enlouquecer. Irei me matar agora, adeus a todos, e lembrem-se: Nunca mexam com o que desconhecem.

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